Antro Particular

27 novembro 2006

26 novembro 2006

21 novembro 2006

CHAMADA A COBRAR: campanha faça um preso sorrir

O telefone toca. A ligação é a cobrar. Do outro lado a pessoa se identifica como sargento, tenente, policial rodoviário, corpo de bombeiro. A conversa começa calma e tateante. O som distante, como em ambiente público ou rua. Cordialmente o suposto policial fala-lhe sobre um acidente com alguém próximo a você, e que logo é transformado em um seqüestro, com ameaças de tortura e morte. Segundo a polícia federal, essas ligações ocorrem mais de seis mil vezes ao mês, em todo o Estado de São Paulo. Sendo 10% ações de presos paulistas e 90% advindas de presídios cariocas. Os números de telefones são aleatoriamente escolhidos ou via lista telefônica que os presos conseguem contrabandear para suas celas. E se você já foi um dos sorteados o segredo é manter a calma e pensar nos detalhes da conversa, quando se torna óbvio o trote. Deixe-o falar mais do que você para cair em contradições. O difícil é a parte de se manter calmo.

Minha primeira vez fora via o celular da minha esposa, durante almoço dela, no meio de um shopping. Eu estava em casa. Nervosa, sem nunca ter ouvido falar do golpe, conseguiu que uma amiga telefonasse para o meu celular e descobrisse assim a mentira. Muitos não pensam nisso ou não conseguem o contato com o suposto ente seqüestrado, e acabam entrando em acordo e pagando o resgate para não correr nenhum risco de haver alguma verdade em tudo aquilo.

A segunda vez ligaram para o meu celular, no meio da tarde. Assustado com o fato de estar conversando com um criminoso, logo lhe disse que não tinha ninguém da minha família na rua. A ligação então terminou sem muito mais conversa.

Na terceira, já me acostumando, consegui me controlar e dizer um nome fictício e descrever a pessoa e o carro que nunca existiram. Ao confirmarem, revelei a minha mentira, para que não ficassem insistindo com novas ligações, e desliguei. É uma ótima saída, pois invariavelmente eles irão confiar nos dados, já que partem do princípio que você não estará inventando nada.

Ontem, a quarta vez. Quase três horas da manhã. Assim que o meu telefone tocou, vi que era a cobrar. Olhei para minha esposa e antes de atender passei o telefone para o viva-voz.

- Aqui é o sargento... Encontramos o telefone do senhor nos objetos de algumas pessoas envolvidas em um acidente. O senhor tem alguma pessoa que possa estar nesse momento fora de casa, de carro?
- Tenho. Minha irmã. (eu não tenho irmã, até onde sei!)
- Qual o carro dela, senhor?
- Um Fiat azul.
- Certo, confere. Qual o nome da sua irmã para que possamos checar se é ela mesmo, senhor?
- Clarissa.
- Larissa?
- Cla-ris-sa!
- Positivo. É ela mesma. Como é o nome do senhor?
- Jonas.
- Sr. Jonas, eu vou explicar o que está acontecendo. O senhor está aonde?
- (como o valor do meu resgate, naquela primeira ligação, fora a miséria de dez mil reais, resolvi dar motivo pra eles se entusiasmarem) Estou na minha casa de praia.
- O senhor está sozinho?
- Sim.
- Então, Sr. Jonas. O senhor sabe o que é um seqüestro?
- Sei.
- A tua irmã foi seqüestrada. E nós vamos dar dois tiros nela agora se você não pagar... 150 mil reais. Quanto o senhor pode pagar agora por ela?
- Nada!
Pausa: nesse instante ouço o prisioneiro afastar o celular e tentar segurar o riso junto aos outros.
- Como nada?
- Nada.
- O senhor acha que eu to brincando?
- Ela não vale nada mesmo. Eu não pago um centavo. Pode atirar.
- Se o senhor não pagar nós vamos executar a tua irmã e o senhor vai ouvir os tiros.
- Olha, faz o seguinte: ela está me devendo um dinheiro. Então fala pra ela pagar pra vocês e fica tudo bem.
Alguns minutos depois de repetir as ameaças
- Quanto o senhor acha que pode pagar?
- (respiro fundo) “Dé real”.
- “Dez real” não paga nem a coroa de flores!
- Mas eu não vou dar um real a mais.
- Nós vamos jogar sua irmã dentro de um carro e o corpo só vai ser encontrado, se for encontrado, daqui uns dois dias. O senhor não subestime a inteligência do Primeiro Comando da Capital. Eu sou do PCC!
- Bom, façam bom proveito dela.
- Eu vou ligar pro senhor daqui a dois dias.
- Posso pedir uma coisa? Quando for me ligar, liga em horário comercial. Nesse horário eu já estou dormindo.
E desligamos. Menos de um minuto depois, eles voltam a ligar
- É o Jonas?
- Sim.
- Seu Jonas, eu...
- Escuta. Posso te dizer uma coisa?
- Pois não?
- Meu nome não é Jonas, não existe irmã e vai pra puta que pariu.


Quase três horas da manhã. O presídio parecia estar em festa. Barulho, muita conversa. O golpista, ao telefone, falava alto e claramente. Durante a reportagem da Rede Globo, hoje, a polícia mostrava-se satisfeita com a descoberta de oito criminosos que realizavam as ligações. O que a polícia não explicou é como eles ainda têm celulares.

Enfim, começo aqui uma nova campanha, já que as ligações serão inevitáveis mesmo, e nossa única sobrevivência é o humor.

PRESIDIÁRIO TAMBÉM É GENTE E TEM O DIREITO DE SER FELIZ
AJUDE OS CRIMINOSOS A TER MOMENTOS DE DIVERSÃO E DESCONTRAÇÃO.

Ao receber a ligação, invente a sua história e me envie para ser publicada no Antro Particular.
As regras são bem simples: Ser o mais criativo que conseguir; segurar a ligação a maior quantidade de tempo; conseguir o maior valor possível no pedido de resgate; levar o golpista ao riso.

Ao vencedor... Sei lá se tem algum vencedor nisso tudo.

Ah, Brasil... Que país é esse?

18 novembro 2006

ACREDITO MAIS NAS MÃOS DO QUE NOS PÉS

Há na magia dos nossos pés o samba cadenciado, os ritmos diferentes, a ginga da bola de um Garrincha histórico, os desenhos de Pelé. Cabem aos pés suportar o peso do corpo, carregar o fardo do cansaço, conduzir ao próximo caminho ou mesmo ao desconhecido do acaso. Feito em fileira militar. Marcha revolucionária e passeatas. Ou meramente pelo querer estar junto à natureza. Os pés são os meios necessários para a sobrevivência dos andarilhos. Estar em pé nos levou a outros continentes. Desbravamos. Conquistamos. Descobrimos. Pés da capoeira de herança negra, do pisotear cacau nas fazendas que já foram inferno desses mesmos negros. Pés para a argila, para o vinho. Do fetiche escondido, do beijo no dedo, língua abusada, curiosamente ativa e submissa aos seus desejos. Os pés. Em artigo masculino. Fortes, bravos, impositores, violentos, decisivos.

Mas as mãos... Essas meninas... Que lindas são suaves, de pele doce adolescente. Que marcam o tempo, sem solução, mostrando na face a vida que se fez, cada instante. Nossa identidade, nossa independência. Para trazer à reza o gesto. Afastar de si os restos. Do suingue no pandeiro. Mãos do falar italianado, estabanado. Da língua muda. Da vista cega. Do dedo em riste, impositor. Com seus socos na mesa, murros no estômago. Ou pior, com tapinhas nas costas. Do gesto larápio do usurpador ao mais canalha assassino armado. Porque também elas sofrem do perigo do ser humano degenerado. Eróticas e românticas, são nosso primeiro encontro com o sexo, e também o redondo de um abraço. Palavras marcadas no corpo do outro, silenciosamente verborrágicas. Mãos para a enxada, para a engrenagem, teclados, carimbos, assinaturas. Do aceno despedido, do sorriso alargado. E quando aos pés a dor é fato, é a elas a quem pedem por socorro.

O brasileiro divide-se desigualmente entre os dois. Pé ou mão. Não se parecem quatro! São mais dois pés perfeitos e dois trecos outros empregados. No machismo de uma sociedade criada pela dominação e submissão, reinam os pés feitos em artigos, gêneros e graus, transferindo ao futebol as expectativas dos que não tem mais para onde ir, apenas como ir. Viajamos com a bola ao gol, na velocidade do grito guardado, prontos para o próximo e o próximo, consumindo cada chute, cada lance, na destruição do passado que se forma fácil e assim se esquece pelo gosto do futuro a vir. E geramos na magia dos pés milionários nossos exemplos e ídolos supremos desconsiderando caráter e consistência.

Restam às mãos as sobrevivências desapercebidas nos livros não lidos, nas pinturas não vistas, nos instrumentos não notados, nas cozinhas e panelas. No gesto de nos alimentar alma e corpo.

Enquanto os estádios continuam lotados pela ode ao pé, conduzindo as mãos ao desvario da rivalidade e ignorância, sobram as quadras, quando as estrelas mãos são generosas suficientemente para admitir até os pés como coadjuvantes.

Perdemos os mundiais. Não ganhamos a Copa do Mundo de futebol. Não ganhamos o feminino do vôlei. E há aí algumas lições. Aqueles pés voltaram aos seus sapatos caros, aos pedais de seus carros incalculáveis; essas mãos ampararam as lágrimas e se agruparam no suspirar coletivo da tristeza. Sou de uma geração que assistiu um dia a pés campeões do mundo sem capacidade de convencimento. Sou de uma geração que assiste agora a mãos vencidas que convencem o mundo de sua capacidade. E prefiro a perda digna à vitória sem calor. Por mais isso fico com as mãos.

É uma pena que não possa incluir nesse texto o mais apropriado às meninas do nosso vôlei: o simples som de um aplauso.

16 novembro 2006

ERNESTO VARELA: Humor e inteligência são compatíveis

Fui ao teatro tarde demais em minha juventude. Assim como descobri muito de nossa cultura. E tenho tentado correr atrás das referências. Marcelo Tas é uma dessas figuras míticas no nosso cenário cultural. Ernesto Varela, a criatura-repórter criada por Tas, em meados dos 80, existe estabelecido entre os mais velhos e/ou mais antenados. Bom, lá vou eu para o teatro suprir minhas deficiências.

A nova peça de Tas, A História do Brasil segundo Ernesto Varela: Como chegamos aqui?, apresenta ao público uma palestra do repórter, com a qual busca entender os problemas configurais do Brasil, em seus aspectos antropológicos, sociais, econômicos, culturais e políticos. Ufa! Diversos vídeos de reportagens e entrevistas conduzidas por Ernesto nas décadas passadas são trazidos ao presente como material testemunhal. E nesses momentos imperdíveis de figuras como Paulo Maluf, FHC, Lula e tantos outros, o que prevalece é o humor crítico de uma inteligência com a qual não estamos mais familiarizados. Que vai além da piada rasteira ou trocadilho ofensivo.

As explicações abrangem da nossa descoberta às Diretas, da antropofagia ao governo Lula, enquanto Ernesto Varela arranca risos contorcidos de uma platéia que no fundo ri de sua própria face, muitas vezes cúmplice e responsável, escancarada em sua história e manias. E tome coerência!

Contudo fica clara uma disputa entre Varela e Tas, personagem e intérprete, ao não definer sua proposta, embaralhando as possibilidades. Não se trata, enfim, de uma teatralização da palestra, uma vez serem perceptíveis a insegurança e timidez de Tas enquanto ator. Tampouco assistimos uma performance onde o personagem simplesmente se coloca em ação, já que lá estão os textos, os tempos ensaiados, as coreografias marcadas e todos os detalhes de uma típica encenação.

E entre peça e performance o que surge de fato é a capacidade de Tas. A timidez proporcionada pelo palco/platéia some por completo quando o ator se dirige ao público para responder quaisquer questões sobre o Brasil. Sobressalta o artista instigante e raro. E a peça ganha momentos de leveza genuínos, preciosos, deixando claro a desnecessidade de artifícios cênicos ou mesmo de um roteiro muito determinado. No tentar ser dirigido, Tas anula de Ernesto Varela sua maior qualidade: improvisação. E vence a disputa, portanto. O que no fundo é ótimo, pois nos importa o artista, visto que este continua por aí, ativo, inquieto, perspicaz. Personagens têm seus momentos. Ernesto Varela foi a alma necessária da provocação de uma geração e, mesmo que esteja distante do nosso dia-a-dia, sua essência sobrevive na inteligência do artista criador.

A peça deve ir para o Rio de Janeiro e mesmo Brasília. Nada mais preciso. Da capital imperial à capital republicana. Fechando assim um ciclo histórico dentro do jornalismo brasileiro. Rompendo a característica mediana dos comentaristas e âncoras atuais, mais entregues ao fazer diário industrial do que ao pensamento quase artesanal do envolvimento retórico e teórico. Os telejornais ignoraram o aprendizado oferecido em Ernesto Varela. É uma pena. E se fazem suportar em formatos redundantes e, sobretudo, chatos. Como se assistíssemos ao mesmo noticiário em outro canal e horário, apresentado por bonecos de ventríloquo. A falta de personalidade e pessoalidade levou nossa televisão a absurdos patéticos por audiência e ao esvaziamento completo de importância e veracidade.

Aos que não a assistiram, corram. Nada nos dias de hoje é tão necessário para nos conduzir à reflexão objetiva e crítica com tamanha capacidade. Como escrevi no subtítulo desse texto, humor e inteligência são compatíveis! É triste que não se siga o exemplo do TUCA em abrigar qualidade, já que as salas de teatro ainda preferem as insuportáveis comédias para classe média sem menor consistência artística e conceitual.

Parabéns, Tas. Seja mais do que bem-vindo ao palco, Ernesto Varela. Definitivamente ele precisa de vocês...

* Arte gráfica a partir de desenho retirado do site www.marcelotas.com.br.

14 novembro 2006

O Antro Particular abre espaço para enquetes voltadas aos temas abordados no blog. O link se encontra na coluna lateral do blog. A votação é simples, direta e rápida.

Inicio com a pergunta "Com qual freqüência você vai ao teatro?".

Envie os links do blog para que seus amigos possam também votar.

Abraços
RUY FILHO

11 novembro 2006

06 novembro 2006

CORPO E SUBJETIVIDADE: lançamento do livro



A Factash Editora e a Livraria Martins Fontes
têm o prazer de convidar para o lançamento do livro


Corpo e Subjetividade
estudos contemporâneos

de
Caio Adorno Vassão, Cláudia Marinho, Daniela Kutschat Hanns, Ernane Almeida, Fernanda Magalhães, Fernando Passos, Florence Dee Boodakian, Kathia Castilho, Lúcio Agra, Luisa Paraguai, Manoel Fernandes, Nizia Villaça, Paula Sibilia, Rachel Zuanon, Ricardo Alexino Ferreira, Rick J. Santos, Robert Howes, Rosana Rosa, Rosane Preciosa, Sonia Luyten, Urbano Nojosa, Wilton Garcia.

Dia 9 de novembro de 2006, quinta-feira,
das 18h30 às 21h30

Av. Paulista, 509 - Loja 17 - Cerqueira César
tel.: (11) 3266-4603



A emergência do corpo

Nunca se falou tanto sobre a (trans/de)formação do corpo com o uso das tecnologias, cada vez mais digitais, cada vez mais complexas. O corpo é um assunto emergente, em ebulição, que está na crista da onda. Entre a preocupação com aparência estética e o corpo saudável existe uma grande diferença. Na velocidade contemporânea de pouca cautela, pouco cuidado e baixa atenção, o hedonismo toma conta da cidade!
Nota-se que a idade já não é uma referência lógica da performance corporal, pois se despregou da realidade de bens materiais e simbólicos. Agora, todo mundo quer causar boa impressão visual, mesmo que seja instantânea, efêmera. Cabelo, pele se misturam na preparação visual com roupa, sapato. Modificar a imagem de um carro é tão dinâmico quanto mudar o rosto. Tudo muda objetivando agradar o outro. Subjetivo? Talvez!
Os desafios para pensar a imagem corporal se misturam aos efeitos que ela causa nas pessoas. Lindos corpos aparecem na publicidade, na televisão ou na internet. Mas são apenas espetacularidades. Ou seja, estão esvaziados para apenas cumprir a mensagem mercadológica.
Corpo é diferente de imagem corporal, na sua própria extensão. Os equívocos distorcem a percepção sobre o Outro. É um problema de leitura que não diferencia as variantes de uma experiência corporal. Mídia e mercado confundem, estrategicamente, as coisas para promover suas campanhas de venda de produtos. Do corpo físico, concreto material à sua representação visual, há uma gritante passagem de efeitos os quais (re)configuram a troca de lugares entre imagem corporal e corpo. Então, qual é a medida ideal de corpo?

Wilton Garcia é artista visual, doutor em Comunicação pela ECA/USP e organizador do livro Corpo e subjetividade: estudos contemporâneos (Factash, 2006).


ARTISTA VISUAL LANÇA LIVRO
“CORPO E SUBJETIVIDADE: ESTUDOS CONTEMPORÂNEOS”


Livro debate o corpo no contexto atual, em suas várias interpretações,
atualizando as discussões críticas, teóricas e políticas, de subjetividade

O artista visual Wilton Garcia lança a coletânea de ensaios “Corpo e subjetividade – estudos contemporâneos”, do qual é organizador. São 21 reflexões de diferentes autores, incluindo o próprio Wilton, que assina o ensaio “Corpo, design e subjetividade: a tatuagem como poética visual”. O lançamento será dia 9 de novembro, na Livraria Martins Fontes, às 18h30.
O livro apresenta conceitos a cerca do corpo na atualidade, e mostra as interferências destas concepções na individualidade. Navegando por “novas/outras” noções de corpo, os autores buscam compreendê-lo como objeto de subjetividade.
A obra, publicada pela editora Factash, é divida em quatro partes que agrupam textos de temáticas relacionadas – subjetividade da carne; paradoxos da aparência; efeitos visuais identitários, e territórios e mediações. “Aqui, instauram-se diferentes vertentes de um pensamento contemporâneo, em uma escritura comprometida com desafios poéticos, estéticos, plásticos, críticos, políticos, teóricos, metodológicos e/ou conceituais”, comenta o organizador.

01 novembro 2006

SATYRIANAS: uma Saudação à Primavera

Edição 2006 – de 2 a 5 de Novembro
Espaço dos Satyros Um e Dois, Espaço Parlapatões, Next, Companhia do Feijão, Teatro Fábrica São Paulo e Biblioteca Mário de Andrade


Helena Ignez e Mário Bortolotto abrem projeto "Uroborus"
E pelo segundo ano consecutivo, as Satyrianas produzem o projeto "Uroborus", uma peça com a duração de 78 horas, com 156 atores. O texto "Ai de mim", de Nuno Ramos, foi o escolhido para a edição deste ano que tem a curadoria de Sergio Salvia Coelho.
Os atores Helena Ignez e Mário Bortolotto abrem o projeto que conta com a participação de 156 atores. Participam, ainda, do "Uroborus", os atores Pascoal da Conceição, Paulinho Vilhena, Caco Ciocler e Bárbara Paz, entre outros.

78 horas no stop!
Entre os dias 2 a 5 de novembro a Companhia de Teatro Os Satyros promove em sua sede, o Espaço dos Satyros (Praça Roosevelt, 214 – tel. 3258 6345) o evento “Satyrianas, uma Saudação à Primavera”, em comemoração ao 17º. aniversário de sua fundação. Como nos outros anos, o evento será uma vigília cultural com 78 horas de atividades ininterruptas com início na quinta, dia 2, às 18h00.

A grande novidade desta edição das Satyrianas é a participação de outros espaços culturais (como Espaço Parlapatões, Next, Companhia do Feijão, Teatro Fábrica São Paulo e Biblioteca Mário de Andrade), e a ampliação de números de artistas envolvidos na realização do evento.

As Satyrianas deixam de ser uma comemoração dos Satyros para se tornar um evento cultural da cidade de São Paulo, envolvendo artistas de várias expressões e de outras regiões do país. A edição deste ano promete envolver atividades de teatro, música, literatura, artes plásticas, cinema digital e performance em vários locais da cidade. A maior parte dessas eventos são gratuitas, com exceção das apresentações teatrais, onde os espectadores definem o valor do ingresso.

Também será lançado nesta edição das Satyrianas o "Festival dos 78 segundos", que premiará três produções em vídeo digital, documentário ou ficção, realizado sobre e/ou durante o evento. Um juri atribuirá prêmios em dinheiro aos 3 primeiros colocados, respectivamente nos valores de R$ 1 mil, R$ 300 e R$ 200.

Numa iniciatiava inédita, as Satyrianas receberá, pela primeira vez em São Paulo, o projeto carioca "CEP 20000", idealizado pelo poeta Chacal. O CEP - Centro de Experimentação Poética - é um evento multimídia que acontece há 16 anos no Espaço Cultural Sérgio Porto, no Humaitá, Rio de Janeiro. Revelou nomes importantes para a contemporânea arte da música e da performance como Michel Melamed, Chelpa Ferro, Pedro Luís e a Parede, Boato, Casé Peccini, Viviane Mosé, além de ter no palco João Gilberto Noll, Waly Salomão, Fausto Fawcett, Fernanda Abreu, Dado Villa Lobos, Deborah Colker, entre centenas de outros jovens artistas. O CEP é um evento mensal que reúne em média 10 atrações entre poetas, bandas, performers, dança, vídeo e cenas. Já revelou 4 gerações de jovens poetas. Ganhou o prêmio "Urbanidade 2004" pelo IAB (Instituto de Arquitetos do Brasil). Nas Satyrianas, estarão presentes: Luis Felipe Leprevost, Pedro Rocha, Dado Amaral, Pedro Lage, Ledusha entre outros. Além dos convidados: Mário Bortollotto, Ademir Assunção, Marcelo Montenegro, Marcelo Mirisola, Ivana Arruda Leite, Indigo, Maestro Amalfi, Picanha, Marcelino Freire, Caco Pontes, Berimba e Pedro Tostes.

As Satyrianas deste ano fazem uma homenagem ao grupo Oficina e ao ator e diretor Fernando Peixoto. A homenagem ao Teatro Oficina será na madrugada de sexta-feira, às 2h, e será realizado um cortejo do Teatro Oficina à Praça Roosevelt. O ator e diretor José Celso Martinez Corrêa será transportado em uma carruagem.

As noites e madrugadas das Satyrianas estarão reservadas para apresentações de espetáculos teatrais. Dezenas de produções participarão do evento, como a recém estreada "Inocência", dos Satyros.

Também está sendo oferecida uma oficina sobre a metodologia dos Satyros, "O Teatro Veloz: Técnicas e Procedimentos para um Intérprete Contemporâneo", pelo diretor Rodolfo García Vázquez, dos Satyros, patrocinada pelo Núcleo de Teatro Vocacional do Departamento de Expansão Cultural da Secretaria Municipal de Cultura, da Prefeitura do Município de São Paulo.

E pelo segundo ano consecutivo, as Satyrianas produzem o projeto "Uroborus", uma peça com a duração de 78 horas, com 156 atores. O texto "Ai de mim", de Nuno Ramos, foi o escolhido para a edição deste ano que tem a curadoria de Sergio Salvia Coelho.

A Satyrianas é co-patrocinada pelo Departamento de Expansão Cultural da Secretaria Municipal de Cultura, da Prefeitura do Município de São Paulo.


Programação completa

1 – Abertura
2/11 – Sábado
18h00 – Praça Roosevelt
Grupo Parlapatões (“Cagar é bom” e “Amor, eu quero te ver cagar”)
Maestro Amalfi e sua big band Canella, com a participação especial de Mário BortolottoGrupo de Maracatu e Dança Cigana
Grupo de Reggae
Grupo de Hip-Hop

2 – Espetáculos
2/11 – Quinta-Feira
19h00 – “Rubrica Poética”, com o Grupo Taturana – Espaço dos Satyros Dois
21h00 – “Inocência”, com Os Satyros – Espaço dos Satyros Um
21h00 – “A Fedra”, com o Núcleo Dois Tempos de Teatro – Espaço dos Satyros Dois
21h00 – “Prego na Testa”, com o grupo Parlapatões – Espaço Parlapatões
21h:00 – “Fila para Discutir o Mundo” – NEXT
22h30 – “Blue Jeans”, com a Cia. Obscenos do Teatro – Espaço dos Satyros Dois
24h00 – “Borboletas de Sol de Asas Magoadas”, de Evelyn Ligocki – Espaço dos Satyros Um de Evelyn Ligocki
24h00 – “Proibido para Menores”, com o grupo Parlapatões – Espaço Parlapatões


3/11 – Sexta-Feira
01h:30 – “Dorotéia” – Teatro Fábrica São Paulo “Grupo das Dores d0 Teatro”
04h:00- “O Homem que queria ser Rita Cadilac”, de Márcio Américo, direção de Gabriel Pinheiro, com Wilton Andrade, Walter Figueiredo, Thiago Pinheiro, Marcos Amarla e Jailton Rosa – Espaço dos satyros Dois
2h:00 – “D4”, de Nilton Bicudo Espaço Parlapatões
15h00 – “Octrombada”, com o grupo Octrombada –Espaço Parlapatões
19h00 – “Cybernética”, com a Cia. Camarim de Teatro – Espaço dos Satyros Um
19h30 - "Pai", de Marta Baião a partir de Kafka, com os Oficineiros dos Satyros - Espaço dos Satyros Dois
21h00 – “Inocência”, com o grupo Os Satyros – Espaço dos Satyros Um
21h00 – “Os 120 Dias de Sodoma”, com o grupo Os Satyros – Espaço dos Satyros Dois
21h00 – “Estrada”, com a Cia. De Atores Bendita Trupe –Espaço Parlapatões
21h00 – “Nonada”, direção e dramaturgia de Pedro Pires e Zernesto Pessoa – Companhia do Feijão
23h59 – Textículo” – NEXT
24h00 – “Dorotéia”, com o grupo das Dores do Teatro – Espaço dos Satyros Um
24h00 – “A Filosofia na Alcova”, com o grupo Os Satyros – Espaço dos Satyros Dois
24h00 – “Um Chopes, Dois pastel e uma Porção de Bobagens”, com o grupo Parlapatões – Espaço Parlapatões

4/11 – Sábado
01h00 – “Leocádia”, de Ivana Arruda, direção de Marcelo Lazzaratto, com Andréa Dantas – NEXT
2h00 – “Antunes ou Seis Atrizes em busca de uma Personagem Principal”, Cia. Waldemar Neves, direção de Bruno Guida – Espaço dos Satyros Um
02h00 – “Hotel Lancaster”, de Mário Bortolloto, direção de Marcos Loureiro, Grupo Kuringa – Espaço Parlapatões
02h00 – “Sobre Janelas e Filmes”, direção de Gabriel Miziara – NEXT
03h:00– “Primeiro Amor”, de Samuel Becket, direção de Georgette Fadel, com Marat Descarte s – Espaço Parlapatões
04h:00 – “Pé na Estrada”, texto e direção de Paula Chagas, com Paulinho Faria e Nara Ferriani – Espaço dos Satyros Um
04h00 – “O Canto das Baleias”, de Jarbas Capusso Filho, direção de Alexandre Reinecke, com Edu Chagas, Edi Fonseca e Zeza Mota – Espaço Parlapatões
06h00 – “Medusa de Rayban”, de Mário Bortolloto, direção de Didio Perini, com o Teatro da Curva – Espaço dos Satyros Um
16h00 – “Chico em Obras”, com os Oficineiros dos Satyros, direção de Nora Toledo – Espaço dos Satyros Dois
17h30 – “Núcleo Dois Canta A Mãe de Brecht e Gorki”, de Bertold Becht sobre o romance de Maximo Gorki, direção de Sérgio Audi, com o Núcleo 2 do Teatro Fábrica São Paulo – Espaço dos Satyros Dois
19h00 – “Tempestade no Espelho”, de Michel Fernandes, direção de Caio Evangelista, com a Cia. Obscenos do Teatro – Espaço dos Satyros Dois
21h00 – “Inocência”, com o grupo Os Satyros – Espaço dos Satyros Um
21h00 – “Os 120 Dias de Sodoma”, com o grupo Os Satyros – Espaço dos Satyros Dois
21h00 – “Nonada”, direção e dramaturgia de Pedro Pires e Zernesto Pessoa – Companhia do Feijão
24h00 – “Noite antes da Floresta”, de Koltés, direção Francisco Medeiros, com Otávio Martins – Espaço dos Satyros Um
24h00 – “A Filosofia na Alcova”, com o grupo Os Satyros – Espaço dos Satyros Dois
24h00 – “Ex-Filhos”, com o grupo Parlapatões – Espaço Parlapatões


5/11 – Domingo
00h30 – “Por trás do Céu”, Cia. Sinceramente Cínicos, direção de Caio Tedeschi – Teatro Fábrica São Paulo
01h00 – Coçando o sacro, com o grupo GB – Espaço Parlapatões
02h00 – “Tudo ao mesmo Tempo Agora”, direção de Paulo Roço Grupo Profissão Perigo S.A. – Espaço dos Satyros Um
02h00 – “Artaud Caligari ou um Sinfonia Sinestésica em preto e branco”, texto e direção de Ernani Sanchez, com A Liga Carrossel de Memórias – Espaço dos Satyros Dois
02h00 – “D4”, de Nilton Bicudo – Espaço Parlapatões de Nilton Bicudo
03h30 – “It’s showtime folks!”, texto e direção geral de Ronaldo Gutierrez – Teatro Fábrica São Paulo
04h00 – “Um homem cortado em fatias”, direção de Clayton Marques e Rui Longo, com Robson Regato – Cia. Maldita de Teatro – Espaço dos Satyros Um
04h00 – “Augusta, a Rainha Puta” – Espaço Parlapatões
06h00 – “Enantiodromia”, com os Oficineiros dos Satyros, direção Marçal Costa – Espaço dos Satyros Dois
10h30 – “Gênero: Humano”, com o Núcleo 1 da Cia. de Teatro Fábrica São Paulo, direção de Roberto Rosa – Teatro Fábrica São Paulo
17h00 – “Vestir o Corpo de Espinhos”, com o Núcleo Experimental dos Satyros, direção de Alberto Guzik – Espaço dos Satyros Um
18h30 – “Risadas Gravadas”, de Alejando Robino, direção de Alberto Guzik, com o grupo Vulcão de Teatro – Espaço dos Satyros Um
18h30 – “Tempestade no Espelho”, de Michel Fernandes, direção de Caio Evangelista, com a Cia. Obscenos do Teatro – Espaço dos Satyros Dois
19h00 – “Nonada”, direção e dramaturgia de Pedro Pires e Zernesto Pessoa – Companhia do Feijão
20h30 – “Inocência”, com o grupo Os Satyros – Espaço dos Satyros Um
20h30 – “Os 120 Dias de Sodoma”, com o grupo Os Satyros – Espaço dos Satyros Dois
20h30 – “Núcleo Dois Canta A Mãe de Brecht e Gorki”, de Bertold Becht sobre o romance de Maximo Gorki, direção de Sérgio Audi, com o Núcleo 2 do Teatro Fábrica São Paulo – Teatro Fábrica São Paulo
23h00 – “Três paredes e meia”, de Sérgio Pires, direção de Emerson Rossini, com Pedro Vieira – Espaço dos Satyros Dois
23h00 – “O Mistério de Charles”, de Marcos Gomes, direção de Ralph Maizza, com o Teatro da Curva – Espaço Parlapatões

3 – Teatro de Rua
3/11 – Sexta-Feira
17h00 – “Berlam Beloso e a Banda Larga” – Banda performática

4/11 – Sábado
16h00 – “A Farsa do Boi Enganador” – Buraco do Oráculo
17h00 – “Perfeição quando a Tempestade nasce das Luzes” – Grupo Manicômicos


5/11 – Domingo
16h00 – “Gozolândia” – Grupo Ivo 60
17h00 – “A Fechadura” – Grupo Comune


4 – Leituras Dramáticas
3/11 – Sexta-feira
14h00 – “Para um Novo Recomeço”, de Rodrigo Arrigoni, direção de João Fábio Cabral, com Eduardo Chagas, Fabek Capreri, Ygor Fiori e Marisa Lobo – Espaço dos Satyros Dois
14h00 – “Juliette de Sade”, de Patrícia Aguille – Espaço Parlapatões


4/11 – Sábado
14h00 – “Fábrica de Amores”, de Rodrigo Arrigoni, direção de Heitor Saraiva, com Gisa Gutervil e Zeza Mota – Biblioteca Mário de Andrade
14h00 – “Minha Feliz Sala”, de Rodrigo Arrigoni, direção de Júlio César Ribeiro, com Kléber Soares – Companhia do Feijão
15h30 – “Ao seu bel Prazer”, de Júlio César Ribeiro e Edu Renzo, direção de Júlio César Ribeiro, Herny Domingues e Geovane Fermac, com Camila Garcia, Leandro Caldarelli e Kleber Soares – Companhia do Feijão


5/11 – Domingo
14h00 – “Cadê meu Príncipe”, de Rodrigo Arrigoni, direção de Didio Perini, com o Teatro da Curva – Companhia do Feijão

5 – Café Literário
3/11 – Sexta-feira
10h00 – Espaço dos Satyros Um
com: Antonio Vicente Pietroforte, Del Candeias e Fabio Aristimunho


4/11 – Sábado
10h00 – Espaço dos Satyros Um
com: Paulo Ferraz, Heitor Ferraz e Lilian Aquino


5/11 – Domingo
10h00 – Espaço dos Satyros Um
com: Andréa Del Fuego, Ivana Arruda Leite e Victor del Franco


6 – Poesia ao Entardecer
3/11 – Sexta-Feira
17h00 – Espaço dos Satyros Dois
com: Ademir Assunção, Eduardo Lacerda e Marcelo Montenegro


4/11 – Sábado
17h00 – Espaço dos Satyros Dois
com: Claudinei Vieira, Dona Faleiros e Ségio Mello


5/11 – Domingo
17h00 – Espaço dos Sattyros Dois
com: Cristian de Nápoli, Dirceu Villa e Virna Teixeira


7 – Música
3/11 – Sexta-Feira
00h30 – Vanessa Bumagny com a participação de Luiz Pinheiro – Espaço dos Satyros Dois

4/11 – Sábado
15h00 – Helô Ribeiro, Ilana Volcov e Cecília Bernarde – Espaço Parlapatões

5/11 – Domingo
18h00 – “Banda Ritma” – Espaço Parlapatões

8 – Cinema
3/11 – Sexta-Feira
2h00 – Espaço dos Satyros Um
Mostra de curta-metragens


Festival dos 78 Segundos
Durante todo o evento estarão abertas as inscrições para curtas de 78 segundos que documentem as Satyrianas. Inscrições até às 18h00 do de domingo, dia 5. Premiação para os três primeiros colocados no domingo, dia 5, às 23h30.

9 – Especial

Cep 20000
3/11 – Sábado
2h00 – Espaço dos Satyros Dois
Numa iniciatiava inédita, as Satyrianas receberá, pela primeira vez em São Paulo, o projeto carioca "CEP 20000", idealizado pelo poeta Chacal. O CEP - Centro de Experimentação Poética - é um evento multimídia que acontece há 16 anos no Espaço Cultural Sérgio Porto, no Humaitá, Rio de Janeiro. Revelou nomes importantes para a contemporânea arte da música e da performance como Michel Melamed, Chelpa Ferro, Pedro Luís e a Parede, Boato, Casé Peccini, Viviane Mosé, além de ter no palco João Gilberto Noll, Waly Salomão, Fausto Fawcett, Fernanda Abreu, Dado Villa Lobos, Deborah Colker, entre centenas de outros jovens artistas. O CEP é um evento mensal que reúne em média 10 atrações entre poetas, bandas, performers, dança, vídeo e cenas. Já revelou 4 gerações de jovens poetas. Ganhou o prêmio "Urbanidade 2004" pelo IAB (Instituto de Arquitetos do Brasil). Nas Satyrianas, estarão presentes: Luis Felipe Leprevost, Pedro Rocha, Dado Amaral, Pedro Lage, Ledusha entre outros. Além dos convidados: Mário Bortollotto, Ademir Assunção, Marcelo Montenegro, Marcelo Mirisola, Ivana Arruda Leite, Indigo, Maestro Amalfi, Picanha, Marcelino Freire, Caco Pontes, Berimba e Pedro Tostes.


Show de Boate
5/11 – Domingo
4h00 – Espaço dos Satyros Dois
Show de bizarrices, com o grupo Os Satyros.


Zed
O artista plástico Zed pintará Phedra D. Córdoba

Uroborus
texto: ”Ai de Mim”, de Nuno Ramos
Pelo segundo ano consecutivo, Os Satyros realizam este projeto que reúne 156 atores, e que será apresentado durante toda a Satyrianas, por 78 horas ininterruptas, a partir das 18h00 de quinta, dia 29. Idealizado pelo Satyros, tem a curadoria de Sergio Salvia Coelho.

Palco Caçamba
Aberto à performances e improvisos de última hora.

Oficina
De Quinta a Domingo – Espaço dos Satyros Um
Rodolfo García Vázquez e o Teatro Veloz, a metodologia dos Satyros

Bate-Papo
Sábado às 17h00 – Espaço dos Satyros Um
Bate-papo com Rodolfo García Vázquez

Intervenções
Nas entradas dos teatros que participam das Satyrianas:
"Réquiem para um rapaz triste", de Rodolfo Lima – 3/11 às 3h30 – Espaço dos Satyros Um
"Esta propriedade está condenada", direção de Marco Pla, com Bruno Gonçalves e Raiane Cabral – 4/11 às 00h15 – Teatro Fábrica São Paulo
"Absence", direção de Henrique de Melo, com Carolina Angrisani, Henrique de Melo e Pablo Humberto – 3/11 à 1h30; dia 4/11 às 3h30 – Espaço dos Satyros Um
"Emparedamento", direção de Heitor Saraiva, com Carolina Angrisani, Henrique de Melo, Lucas Beda e Patrícia – 4/11 às 17h00 – Biblioteca Mário de Andrade
“Dançando a Poesia”, direção Viviane Neres, com Viviane Neres e Andrea Neres – 3/11, às 3h00 e 23h00 – Espaço dos Satyros Dois
" Menina de Louça", de William Costa Lima, com William Costa Lima e Heloisa Evelyn – 3/11, às 3h00 – Teatro Fábrica São Paulo
“Break Dance”, grupo Contra Ataque – 4/11, às 23h30; 5/11, às 3h30 – Espaço dos Satyros Dois
“Perdoando Deus”, de Juscelino Rosa – 5/11, à 1h00 – Espaço dos Satyros Um


Crítica de Parede
Lançamento do projeto de José Simões, que pretende discutir as peças em cartaz nos teatros Satyros Um e Dois.

10 – Homenagem
3/11 – Sexta-Feira
1h30 – Espaço dos Satyros Dois
José Celso Martinez Correa e Teatro Oficina
Participação de José Miguel Wisnik, Pascoal da Conceição e Celso Sim, entre outros.


5/11 – Domingo
15h00 – Espaço dos Satyros Um
Fernando Peixoto
Participação de Flávio Guarnieri, Maestro Amalfi, entre outros.


11 – Encerramento
Festa de encerramento
5/11 – Domingo
24h00 – NEXT – Encerramento das Satyrianas 2006
DJ Mário Bortolotto


Locais:

Espaço dos Satyros Um - Praça Roosevelt, 214 - Tel. 3258 6345
Espaço dos Satyros Dois - Praça Roosevelt, 124 - Tel. 3258 6345
Espaço Parlapatões - Praça Roosevelt, 214 - Tel. 3258 4449
Next - Rua Rego Freitas, 454 - Tel. 11 3106-9636 / 3457 3340
Companhia do Feijão - Rua Dr. Teodoro Baima 68 - Tel. 3259-9086
Biblioteca Mário de Andrade - Rua da Consolação, 94 - Tel. 3256 5270
Teatro Fábrica São Paulo - Rua da Consolação, 1623 - Tel. 3255 5922