Antro Particular

06 novembro 2006

CORPO E SUBJETIVIDADE: lançamento do livro



A Factash Editora e a Livraria Martins Fontes
têm o prazer de convidar para o lançamento do livro


Corpo e Subjetividade
estudos contemporâneos

de
Caio Adorno Vassão, Cláudia Marinho, Daniela Kutschat Hanns, Ernane Almeida, Fernanda Magalhães, Fernando Passos, Florence Dee Boodakian, Kathia Castilho, Lúcio Agra, Luisa Paraguai, Manoel Fernandes, Nizia Villaça, Paula Sibilia, Rachel Zuanon, Ricardo Alexino Ferreira, Rick J. Santos, Robert Howes, Rosana Rosa, Rosane Preciosa, Sonia Luyten, Urbano Nojosa, Wilton Garcia.

Dia 9 de novembro de 2006, quinta-feira,
das 18h30 às 21h30

Av. Paulista, 509 - Loja 17 - Cerqueira César
tel.: (11) 3266-4603



A emergência do corpo

Nunca se falou tanto sobre a (trans/de)formação do corpo com o uso das tecnologias, cada vez mais digitais, cada vez mais complexas. O corpo é um assunto emergente, em ebulição, que está na crista da onda. Entre a preocupação com aparência estética e o corpo saudável existe uma grande diferença. Na velocidade contemporânea de pouca cautela, pouco cuidado e baixa atenção, o hedonismo toma conta da cidade!
Nota-se que a idade já não é uma referência lógica da performance corporal, pois se despregou da realidade de bens materiais e simbólicos. Agora, todo mundo quer causar boa impressão visual, mesmo que seja instantânea, efêmera. Cabelo, pele se misturam na preparação visual com roupa, sapato. Modificar a imagem de um carro é tão dinâmico quanto mudar o rosto. Tudo muda objetivando agradar o outro. Subjetivo? Talvez!
Os desafios para pensar a imagem corporal se misturam aos efeitos que ela causa nas pessoas. Lindos corpos aparecem na publicidade, na televisão ou na internet. Mas são apenas espetacularidades. Ou seja, estão esvaziados para apenas cumprir a mensagem mercadológica.
Corpo é diferente de imagem corporal, na sua própria extensão. Os equívocos distorcem a percepção sobre o Outro. É um problema de leitura que não diferencia as variantes de uma experiência corporal. Mídia e mercado confundem, estrategicamente, as coisas para promover suas campanhas de venda de produtos. Do corpo físico, concreto material à sua representação visual, há uma gritante passagem de efeitos os quais (re)configuram a troca de lugares entre imagem corporal e corpo. Então, qual é a medida ideal de corpo?

Wilton Garcia é artista visual, doutor em Comunicação pela ECA/USP e organizador do livro Corpo e subjetividade: estudos contemporâneos (Factash, 2006).


ARTISTA VISUAL LANÇA LIVRO
“CORPO E SUBJETIVIDADE: ESTUDOS CONTEMPORÂNEOS”


Livro debate o corpo no contexto atual, em suas várias interpretações,
atualizando as discussões críticas, teóricas e políticas, de subjetividade

O artista visual Wilton Garcia lança a coletânea de ensaios “Corpo e subjetividade – estudos contemporâneos”, do qual é organizador. São 21 reflexões de diferentes autores, incluindo o próprio Wilton, que assina o ensaio “Corpo, design e subjetividade: a tatuagem como poética visual”. O lançamento será dia 9 de novembro, na Livraria Martins Fontes, às 18h30.
O livro apresenta conceitos a cerca do corpo na atualidade, e mostra as interferências destas concepções na individualidade. Navegando por “novas/outras” noções de corpo, os autores buscam compreendê-lo como objeto de subjetividade.
A obra, publicada pela editora Factash, é divida em quatro partes que agrupam textos de temáticas relacionadas – subjetividade da carne; paradoxos da aparência; efeitos visuais identitários, e territórios e mediações. “Aqui, instauram-se diferentes vertentes de um pensamento contemporâneo, em uma escritura comprometida com desafios poéticos, estéticos, plásticos, críticos, políticos, teóricos, metodológicos e/ou conceituais”, comenta o organizador.