o brasil que o lula não vê
20% é a proporção de aumento de cheques sem fundo no último mês. entramos na fase de não pagamento das dívidas pessoais, essas pequenas do dia-a-dia. como escrevi e como praticamente todos pelo mundo afora avisaram. apenas lula acha que as coisas caminham para uma resolução. próximo passo, fatalmente, como a história recente tem mostrado, é o não cumprimento dos títulos e o endividamento dos bancos frente aos créditos não pagos. ainda que os lucros bancários nesse último trimestre tenha sido recorde.
5 Comments:
Concordo com você. Mas o que podemos fazer? Existe alguma possibilidade de sair fora disso? Ou estamos grudados a essa profecia, ou destino manifesto?
Um abraço.
By rose marinho prado, at 1:45 PM
Dica
O blog do Contardo Calligaris - lincado no seu blog - não é dele. Eu escrevi e perguntei.
Ele não tem blog, pelo menos não tinha até dois meses atrás. É o pessoal que cria. Ele disse que não se importa, mas ..Não é dele não.
By rose marinho prado, at 1:46 PM
pois é, rose,essa é a pergunta do ano! o que fazer? me parece que o fortalecimento da economia está desvinculado a capacidade empresarial e governamental em serem mantidos empregos. então a saída está longe e esfumaçada...
no brasil, graças a politca de agraciamento dos bancos, estamos um pouco mais seguros quanto ao aspecto econômico. já quanto aos empregos... bom, os números diários são assustadores.
valorizar a industrial local e não e estrangeira, talvez seja um bom caminho. se temos uma moeda forte para suportar a crise, estaríamos assim independetes da necessidade de empresas estrangeiras diminuirem seus quadros. mas isso é pouco. precisaria desenvolver o consumo interno para não ficarmos dependentes da disponibilidade de consumo internacional.
valorizar o desenvolvimento urbanístico pode ser outro caminho. assim consumiríamos boa parte do que esse setor necessita enviar para o exterior, além de gerar emprego (temporários, o que a longo prazo não resolve muito) e possibilitar maior qualidade de vida ao cidadão. uma cidade melhor equipada depende menos de veículos particulares, a segurança se organiza mais facilmente, a saúde diminui seus gastos públicos...
acredito que vivenciaremos uma queda abrupta na forma como nos relacionamos com a sociedade nos próximos anos. menos consumo, menos gastos, menos menos menos... mas se o governo tiver um pouco de ousadia poderá tirar desses 'menos' as chances para muitas melhorias. consumir menos pode significar consumir melhor, gastar menos pode significar investir melhor...
sei lá. a crise é certa. e de alguma maneira sofreremos os impactos dela. sou apenas um observador muito longe de ser um especialista sobre o assunto. mas como nem mesmo os economistas e cientistas políticos conseguem decifrar o que virá, está na hora de qualquer se envolver e tentar elucidar esse labirinto louco. no mínimo pode surgir alguma sugestão que preste...
abraços,
RUY FILHO
By Ruy Filho, at 2:47 PM
obrigado pela correção sobre o blog do contardo, está devidamente retirado...
By Ruy Filho, at 2:47 PM
Profeta!
By Henrique Hemidio, at 9:43 PM
Postar um comentário
<< Home