Antro Particular

06 agosto 2007

RETRATAÇÃO PÚBLICA

Soube hoje que trocas de emails com um grupo de músicos semioticistas da PUC, sobre o espetáculo Luartrovado, apresentado no SESC Pinheiros, este ano, correram a internet e geraram alguns maus entendidos.

Antes de qualquer coisa, não fora a minha intenção desfavorecer o trabalho de ninguém, muito menos do produtor e do SESC.

Em nenhum outro espaço de São Paulo o risco de construir um espetáculo performático a partir de uma obra tão complexa, Pierrô Lunaire, de Schoenberg, seria aceito. O SESC, celeiro de uma geração de toda uma geração de artistas experimentais, como sempre enxergou a propriedade e importância da experimentação e juntou artistas como Gerald Thomas, Lívio Tragtenberg, Elke Maravilha e Deise Tigrona. Onde mais isso poderia acontecer, senão no SESC?

O patrocínio do SESC para a arte de vanguarda é o que o diferencia de qualquer outra instituição. Muito se deve ao SESC pelos nomes que hoje, consagrados, acompanhamos e somos influenciados.

Se por algum momento deixei transparecer que a produção precisava ser re-entendida, não o fiz com o intuito de minimizá-la. Ao contrário. O risco, a ousadia, a experimentação exigem descobertas também nos utensílios de produção. Estamos todos a procura de novos caminhos, e pouco são os que escolhem por se arriscar.

RUY FILHO

1 Comments:

  • o bom do teu blog é que sempre há inforamações bem legais
    abraços
    do nordeste

    By Anonymous Anônimo, at 10:58 AM  

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